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Denotação e Conotação

  Quando pensamos na linguagem em uso observaremos que os sentidos atribuídos às palavras são flutuantes. O que se verifica é uma movimentação constante do sentido das palavras, o que nem sempre corresponde a um sentido especial, figurado. Por exemplo, “burro” no sentido de não inteligente, já é tão comum que não chega a ser um “sentido especial”. O mesmo acontece com a palavra “cara”, por exemplo, que pode significar “rosto”, “pessoa”, “alto valor”, dentre outros usos.

 

  Como se pode observar, os sentidos variam conforme a cultura, a classe social, a “tribo” e nesse processo ganham conotações variadas, pois a conotação acontece no âmbito da história.

 

  Também a denotação passa a ser da ordem do fortuito, no movimento mesmo da linguagem, sendo, assim um significado de base, num determinado momento, que ganha outros sentidos associados. A linguagem é, desse modo, colocada no movimento da enunciação.

 

  Com essa postura o professor estará trabalhando a ampliação das condições de leitura dos alunos, porque a grande dificuldade de compreensão de um texto decorre da compreensão das coordenadas propostas pelas conotações.

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